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Passo a passo para levar seu alimento artesanal ao supermercado

O que muda na escala de produção e quais exigências legais você precisa cumprir

Levar um produto artesanal para as prateleiras de supermercados é um grande passo de crescimento e traz novas oportunidades de vendas e visibilidade. Mas também muda tudo: volume de produção, controle de qualidade, embalagem, logística e, especialmente, exigências regulatórias. Abaixo está um guia prático, passo a passo, para você entender o que precisa ser feito para escalar com segurança e vender em canais formais.

1. Planejamento inicial: avalie capacidade e demanda

Antes de fechar acordo com um ponto de venda, faça um diagnóstico realista:

  • Capacidade produtiva atual: quantos litros/peças/unidades você produz por dia/semana?

  • Demanda esperada: qual o volume mínimo solicitado pelo supermercado (pedidos semanais, quinzenais)?

  • Margem e preço: calcule custo de produção, embalagem, logística e a margem necessária para negociar com o varejo.

  • Lead time: quanto tempo você demora para produzir e repor? Supermercados exigem prazos curtos e constância.

Ação prática: faça uma planilha simples com capacidade atual vs. demanda prevista e identifique gaps (equipamentos, mão de obra, fornecedores).

2. Adequação produtiva: equipamentos, layout e pessoal

Ao aumentar o volume, erros de processo se amplificam. Estruture a produção para qualidade e repetibilidade:

  • Equipamentos: verifique se as máquinas suportam volume maior; inclua equipamentos para higiene (lavagem, sanitização), controle de temperatura (câmara fria, pasteurização) e envase/embalagem em escala.

  • Layout e fluxo: evite cruzamento entre áreas “suja” e “limpa”; organize fluxo de matéria-prima → processamento → embalagem. Um bom layout reduz riscos de contaminação.

  • Pessoal: treine operadores nas boas práticas, higiene e registros. Considere contratar alguém para qualidade/controle.

  • Manutenção preventiva: implemente um plano de manutenção para evitar paradas inesperadas.

Ação prática: desenhe (mesmo que à mão) o layout atual e o ideal; liste equipamentos prioritários.

3. Controle de qualidade e gestão documental

Com aumento de escala, o controle documentado é imprescindível:

  • Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Programas de Autocontrole (PAC): documente procedimentos de limpeza, armazenamento, rastreabilidade, controle de pragas, água, manutenção e higiene operacional.

  • Registro de lotes e rastreabilidade: adote um sistema simples de códigos de lote e registros de produção (data, operador, processo, observações).

  • Análises laboratoriais: estabeleça parcerias com laboratórios para análises microbiológicas, físico-químicas e de resíduos quando aplicável.

  • Controle de validade e shelf life: realize testes ou valide o prazo de validade para prateleira e transporte.

Ação prática: comece um “caderno de produção” (físico ou digital) e registre cada lote; rastreie problemas e ações corretivas.

4. Embalagem e rotulagem: requisitos que não podem faltar

Supermercados e órgãos fiscalizadores exigem informação clara e padrão:

  • Rotulagem obrigatória: lista de ingredientes por ordem decrescente, peso líquido, dados do fabricante (razão social, CNPJ, endereço), lote, data de fabricação e validade, condições de conservação, instruções de uso, e informações nutricionais quando aplicável.

  • Claims e alegações: se mencionar “natural”, “artesanal”, “sem conservantes” ou “orgânico”, certifique-se de que há respaldo técnico/documental.

  • Código de barras (EAN/GTIN): necessário para venda em redes que utilizam automação de caixa.

  • Embalagem adequada: resistente ao transporte, que proteja o produto (barreiras, selagem, proteção contra umidade) e atenda exigências de higiene.

Ação prática: contrate um designer/embalador que conheça regulamentação; peça provas físicas antes da impressão em grande tiragem.

5. Exigências legais: registros e autorizações

Dependendo do tipo de produto, órgãos e normas variam. Os principais pontos:

  • Registro/Alvará do estabelecimento: muitas operações precisarão de registro no órgão competente (MAPA para produtos de origem animal, fiscalizações municipais/ANVISA para outros alimentos). Verifique a exigência específica ao seu produto.

  • Registro de produto (quando aplicável): alguns fertilizantes, corretivos e produtos de origem animal exigem registro de produto. Para alimentos processados, atente-se às normas de rotulagem e notificações.

  • Vigilância Sanitária municipal/estadual: licença e inspeção sanitária do estabelecimento.

  • Licenças ambientais: dependendo do processo, pode ser exigida licença ambiental ou controle de resíduos.

  • Nota fiscal eletrônica: obrigatória para operações com o varejo; regularize tributação, inscrição estadual e emissão de NF-e.

  • Seguro e responsabilidade: considere seguro de responsabilidade civil e seguro de transporte para cargas.

Ação prática: faça um checklist de documentos obrigatórios para seu produto (ex.: alvará, registro no MAPA, vigilância sanitária, laudos de água) e marque o status.

6. Logística e distribuição

Entregar ao varejo exige organização de transporte, prazos e condições:

  • Condições de transporte: para produtos sensíveis (queijos, congelados) é essencial manter a cadeia de frio; use transportadoras especializadas.

  • Frequência de entrega e logística reversa: negocie dias fixos e políticas de devolução/retorno de mercadorias.

  • Volumes mínimos e estoque de segurança: calcule estoque para atender pedidos sem faltar.

  • Embalagem secundária: caixas, paletes e proteção para transporte e exposição.

Ação prática: faça simulações de frete e custo por caixa para a rota até o supermercado.

7. Negociação com o supermercado e contratos

Além da entrega, negocie condições comerciais:

  • Termos de fornecimento: preço, prazo de pagamento, prazo de entrega, volumes, penalidades por atraso.

  • Condições de exposição: espaço na gôndola, planograma, promoções e devoluções.

  • Condições de qualidade e auditoria: supermercados podem exigir certificações ou auditorias periódicas.

Ação prática: prepare uma proposta comercial clara (ficha técnica do produto, preço, volume mínimo, prazo de entrega) e documentação de conformidade.

8. Planejamento financeiro: custos e precificação

Avalie impacto financeiro da escala:

  • Investimentos iniciais: equipamentos, reforma de instalações, embalagens e rotulagem, softwares, treinamentos.

  • Custos operacionais recorrentes: matéria-prima, mão de obra, energia, manutenção, transporte.

  • Precificação real: inclua custos variáveis e fixos, margem de lucro e condições comerciais do varejo (descontos, prazos de pagamento).

  • Fluxo de caixa: supermercados geralmente pagam com prazo (30, 45 ou 60 dias); prepare capital de giro.

Ação prática: monte uma projeção de 6 meses com cenários (conservador, esperado, otimista).

9. Comunicação e marca: posicionamento para o varejo

Para ganhar destaque e vender em supermercados:

  • Ficha técnica do produto: ingredientes, processo, características sensoriais, garantia de qualidade.

  • Material de PDV: degustação, display e materiais informativos.

  • Rastreabilidade e transparência: conte a história do produto, origem dos ingredientes e processos artesanais — mas sempre com veracidade e respaldo técnico.

Ação prática: crie um kit comercial com amostras, ficha técnica e documentação de conformidade.

10. Cronograma simplificado (exemplo)

Um fluxo sugerido para levar à prateleira:

  • Avaliação de capacidade e planejamento (1–2 semanas)

  • Adequações de processo e investimento (1–3 meses)

  • Elaboração de BPF/PAC e implementação de controle de qualidade (1–2 meses paralelos)

  • Testes de shelf life e rotulagem (2–4 semanas)

  • Regularizações e licenças (variável: 1–6 meses conforme produto/órgão)

  • Negociação com supermercado e primeiros pedidos (1–4 semanas)

Checklist prático (resumido)

Antes de vender ao supermercado, verifique:

  • Capacidade de produção para o volume solicitado

  • Layout e fluxo produtivo adequados

  • BPF e PAC documentados e implementados

  • Registro/alvará do estabelecimento (MAPA/ANVISA/vigilância)

  • Rotulagem conforme legislação (ingredientes, lote, validade, fabricante)

  • Código de barras (EAN/GTIN)

  • Sistema de rastreabilidade por lote

  • Transportadora e logística definida (cadeia de frio, se necessário)

  • Proposta comercial e contrato de fornecimento

  • Fluxo de caixa/capital de giro para prazos do varejo

FAQ rápido

Preciso de registro no MAPA para todos os alimentos?
Depende do tipo de produto. Produtos de origem animal geralmente demandam registro no MAPA; outros produtos podem ser regulamentados pela vigilância sanitária municipal/ANVISA. Consulte a classificação do seu produto.

Quanto tempo leva para regularizar?
Varia muito: desde algumas semanas (casos simples) até vários meses (registro de produto). Planeje com margem.

Posso vender sem registro em mercados locais?
Em muitos casos há aceitação em feiras e vendas diretas, mas para vendas em supermercados e em maior escala, a regularização é exigida.

Próximo passo (call to action)

Se você quer levar seu produto para o supermercado sem surpresas, comece com uma Análise de Viabilidade Regulatória. Nesta avaliação, nossa equipe analisa sua produção, documentação e sugere o plano prático para adequação e registro.

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Regularização de Fertilizantes: Como Adequar Produtos, Estabelecimentos e Importações ao MAPA

A indústria de fertilizantes é um dos pilares do agronegócio brasileiro, responsável por sustentar a produtividade no campo. Mas, para atuar nesse mercado, é indispensável estar regularizado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Seja na produção, no comércio, ou na importação, a ausência de registros pode resultar em multas, apreensão de produtos e até impedimento de atuação no mercado. Por isso, entender como funciona a regularização é o primeiro passo para garantir competitividade e segurança para o seu negócio.

O que significa regularizar fertilizantes no MAPA?

A regularização envolve duas etapas principais:

  • Registro do estabelecimento: obrigatório para empresas que fabricam, fracionam, importam ou comercializam fertilizantes.

  • Registro dos produtos: cada fertilizante precisa ser avaliado e aprovado pelo MAPA antes de ser colocado no mercado.

Esses registros asseguram que os fertilizantes atendem às normas de qualidade e segurança estabelecidas pela legislação brasileira.

Regularização de estabelecimentos

Toda empresa que atua no setor deve ter um registro ativo no MAPA. Isso inclui:

  • Fábricas de fertilizantes;

  • Misturadores e formuladores;

  • Importadores e distribuidores.

O registro comprova que a empresa possui infraestrutura adequada, processos documentados e profissionais responsáveis para garantir a qualidade dos insumos.

Registro de fertilizantes

Cada produto precisa de aprovação técnica antes de ser comercializado. O processo envolve:

  • Dossiê técnico com formulação e composição;

  • Laudos laboratoriais;

  • Indicação de uso e recomendações agronômicas;

  • Atendimento às normas do MAPA para rotulagem e qualidade.

Sem esse registro, o produto não pode ser vendido no Brasil.

Importação de fertilizantes: cuidados essenciais

Empresas que pretendem importar fertilizantes também precisam estar atentas:

  • O importador deve possuir registro de estabelecimento no MAPA;

  • O produto importado deve ter registro válido no Brasil;

  • É necessário cumprir exigências de certificação, inspeção e liberação de carga.

Erros comuns, como tentar importar sem registro prévio, podem gerar retenções alfandegárias e prejuízos financeiros significativos.

Principais erros cometidos pelas empresas

  • Não registrar o estabelecimento antes de iniciar as operações;

  • Tentar comercializar produtos sem registro;

  • Ignorar exigências de rotulagem e documentação;

  • Falta de planejamento para importações.

Esses deslizes podem resultar em atrasos, perda de credibilidade no mercado e até sanções legais.

Benefícios de estar regularizado

  • Segurança jurídica para atuar no setor;

  • Maior confiança dos clientes e parceiros;

  • Acesso ampliado ao mercado, incluindo importações e exportações;

  • Crescimento sustentável, sem riscos de interrupções.

Precisa regularizar seus fertilizantes ou importações?

Se a sua empresa atua ou pretende atuar no setor de fertilizantes, o primeiro passo é garantir que produtos e estabelecimentos estejam devidamente registrados no MAPA.

Para ajudar nesse processo, oferecemos uma Análise de Viabilidade Regulatória gratuita.

Nesta avaliação inicial, verificamos a situação da sua empresa e apontamos os melhores caminhos para regularizar produtos, estabelecimentos ou processos de importação.


Leia Também: A importância dos fertilizantes na agricultura brasileira e os desafios da importação e exportação.

 Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando no Processo de Regularização de Fertilizantes.

Entre em contato conosco!

 

 

Fonte:

·         Ministério da Agricultura e Pecuária


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Programas de Autocontrole (PAC) para Queijarias: Guia Prático para Regularização e Inspeção do MAPA

Clique aqui para acessar o material diretamente na nossa página da Hotmart

Você sabia que, para uma queijaria artesanal ou industrial ser aprovada pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), é obrigatório apresentar Programas de Autocontrole (PAC) bem estruturados?

Esses programas são ferramentas essenciais para garantir que o queijo chegue ao consumidor com qualidade, segurança e dentro das normas legais. Porém, para muitos produtores, montar os PACs é um desafio, pois envolve linguagem técnica, exigências específicas e risco de erros que podem atrasar a regularização.

Neste artigo, vamos explicar quais são os principais PACs exigidos para queijarias, como elaborá-los de forma prática e por que usar modelos prontos em PDF pode ser a solução para economizar tempo e evitar problemas.

O que são os Programas de Autocontrole (PAC) e por que são exigidos em queijarias?

Os PACs são documentos técnicos exigidos pelo RIISPOA e por instruções normativas do MAPA. Eles detalham os controles e procedimentos que a empresa adota para:

  • garantir a segurança dos alimentos,

  • manter a higiene da produção,

  • e atender às exigências legais de inspeção.

Em outras palavras, sem PAC, não há aprovação do estabelecimento.

Principais PACs exigidos para queijarias

Entre os documentos que uma queijaria precisa elaborar, destacam-se:

  • Manutenção de instalações e equipamentos industriais: define como a queijaria mantém máquinas e estruturas em boas condições, evitando riscos de contaminação.

  • Controle de água de abastecimento: assegura que a água usada na produção e higienização seja potável e atenda padrões de qualidade.

  • Controle integrado de pragas: descreve medidas de prevenção e monitoramento para manter o ambiente livre de insetos e roedores.

  • Higiene operacional e industrial: estabelece rotinas de limpeza, higienização e boas práticas para garantir a segurança do queijo produzido.

Esses são apenas alguns exemplos, mas a lista pode variar conforme o porte da empresa e o tipo de produto fabricado.

Como elaborar os PACs de forma prática (mesmo sem experiência)

Um dos grandes obstáculos para os produtores é transformar toda a legislação e requisitos técnicos em documentos claros e aceitos pelo MAPA.

Para tornar esse processo mais acessível, agora já está disponível o material em PDF com modelos prontos de PAC para queijarias, que serve como guia para montar os programas de forma correta, sem perder tempo com erros ou documentos incompletos.

Vantagens de usar modelos prontos de PAC

Ao utilizar materiais estruturados por especialistas, o produtor consegue:

  • Evitar retrabalho e atrasos no processo de regularização.

  • Reduzir custos com consultorias em fases iniciais.

  • Ganhar agilidade na preparação dos documentos.

  • Ter mais confiança durante auditorias e fiscalizações.

  • Entregar os documentos certos, do jeito certo.

Acesse os modelos em PDF para queijarias

Na Lignum Consultoria, já disponibilizamos modelos práticos de PAC para queijarias em PDF, incluindo roteiros, checklists e orientações técnicas.

Clique aqui para acessar o material diretamente na nossa página da Hotmart

Além disso, você pode também baixar nosso eBook gratuito no site, que traz uma visão geral sobre a regularização de agroindústrias e os primeiros passos para estruturar a documentação obrigatória.

Perguntas frequentes sobre PAC em queijarias

O que é PAC em uma queijaria?
São programas de autocontrole que documentam as práticas de higiene, manutenção e segurança alimentar exigidas pelo MAPA.

Quais PACs são exigidos pelo MAPA?
Entre os principais estão os de manutenção das instalações, controle da água, controle de pragas e higiene operacional.

Como elaborar PAC sem contratar consultoria completa?
Utilizando os modelos prontos em PDF da Lignum, que facilitam a adaptação da legislação para a realidade da sua queijaria.


Os Programas de Autocontrole para queijarias são obrigatórios para a regularização junto ao MAPA, mas não precisam ser um obstáculo. Com os modelos prontos da Lignum, você consegue elaborar seus PACs com mais segurança, rapidez e economia.

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Mentoria em Registro de Fábrica de Alimentos: aprenda a regularizar seu negócio com autonomia

Você sabia que muitas fábricas deixam de vender seus produtos de forma legalizada porque não conseguem concluir o processo de registro junto aos órgãos competentes?

A burocracia parece complicada: memorial descritivo, layout, rotulagem, documentos da empresa, inspeções… e o resultado é que muita gente desiste no meio do caminho.

Mas e se você pudesse aprender todo o passo a passo para registrar sua fábrica sozinho, com autonomia, segurança e sem gastar além do necessário?

A Mentoria da Lignum Consultoria e Engenharia

Pensando em ajudar produtores e empreendedores do setor de alimentos, a Lignum Consultoria e Engenharia desenvolveu uma mentoria prática para registro de fábricas de alimentos.

Nessa mentoria, você vai aprender:

  • Como reunir todos os documentos necessários para o registro;

  • O que precisa constar no memorial descritivo e como elaborá-lo corretamente;

  • Como organizar o layout da sua fábrica para atender às exigências;

  • Os principais pontos de Boas Práticas de Fabricação que serão cobrados;

  • Como preparar rótulos que não travem a regularização dos produtos;

  • Passo a passo para abrir e acompanhar o processo junto aos órgãos competentes.

Por Que Participar?

  • Autonomia: você aprende a fazer por conta própria;

  • Economia: evita gastos altos com consultorias completas;

  • Segurança: segue o processo de forma correta e evita indeferimentos;

  • Exclusividade: acesso direto à experiência de quem já regularizou dezenas de fábricas e produtos no setor.

Dê o Primeiro Passo

Não deixe que a burocracia impeça sua fábrica de crescer.

Entre em contato agora e saiba como participar da Mentoria em Registro de Fábricas de Alimentos da Lignum Consultoria e Engenharia.

Comece pelo nosso eBook gratuito, clique aqui e baixe agora mesmo!

 

Lignum Consultoria e Engenharia trabalha auxiliando na regularização de estabelecimentos e produtos.

 

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